10 de julho de 2015

Terça depois da chuva.

Confesso que as vezes penso em um título e depois começo a pensar sobre o texto, e inspirada nessa semana chuvosa, com pé molhado, trânsito louco (sim, Osório já é ruim dirigir e ainda fica péssimo com chuva) e muuuita preguiça, vou contar duas histórias que marcaram minha existência e são histórias que só existem porque estava chovendo!

Por coincidência ou não, as duas aconteceram em distintas sextas-feiras de alguns anos atrás.

1) Eu amo dirigir, mas amava ainda mais antigamente. Não tinha galho, sempre me oferecia para carregar o mundo dentro do carro, ia até Gramado dirigindo e ainda ultrapassava caminhões até que... bom, era uma sexta-feira chuvosa (óbvio), naquele crepúsculo (não os vampiros, mas sim quando o dia começa a anoitecer e não tem claridade definida ainda) lembrei que tinha que devolver um filme na locadora. Pedi o Celta verde (sdds) emprestado para minha mãe e fui. Na real, nunca cheguei até lá.. meu percurso foi interrompido por uma bicicleta. Sim, eu atropelei uma pessoa na esquina da minha rua com a Costa Gama (para quem não é de Osório, é uma das ruas mais movimentadas hoje em dia, mas não naquele trecho :P). Não matei ninguém, mas levei o maior susto da minha vida. Sorte que eu tinha recém arrancado o carro e só encostei na bicicleta, mas o sr. atropelado caiu e né... até o candidato a prefeito na época passou e me ajudou (não votei nele, não vou para o céu). Até hoje sou motivo de piada lá em casa pelo jeito que cheguei e contei.. tsc tsc


2) A outra história eu sinto vergonha até hoje quando lembro. Quem me conhece sabe que há anos atrás quebrei o meu pé direito da maneira mais ridícula possível.. pois bem, um ano depois eu já estava trabalhando na Cedil e fui no correio postar uns exames. (Ah, antes quero lembrar que eu tinha a mania de usar o uniforme social com qualquer sapato que não combinava nada, e naquele dia eu estava usando uma bota de montaria que tinha um leve salto). Na saída, o guarda chuva virou com o vento e eu escorreguei na rampinha molhada que tem bem na frente dos Correios.. o resultado:


Sim, beijei o chão e torci o pé, que no ano anterior tinha quebrado em dois lugares diferentes. No fim tive que usar aquela bota chique ortopédica por um mês inteiro e a bota de montaria foi para o lixo!!

Resumo da ópera: quando está chovendo eu evito sair de casa.. Nunca se sabe o que te espera por aí.


:)




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