24 de junho de 2015

Rafaela versus Baratas.

Eu tenho medo, pânico e pavor de baratas. Sim, eu sei que eu sou bem maior que elas. Sim, eu sei que eu consigo matar elas facilmente com um chinelo, mas não.. eu não consigo nem chegar perto delas.

Uma coisa não podemos esquecer: as baratas tem asas e os seres humanos não. As baratas possivelmente sobreviveriam a um desastre nuclear.. nós não.

Não estou tentando justificar o motivo de uma pessoa desta idade (e deste tamanho) ter esse medo idiota, mas se pararmos para pensar, a quantidade de baratas pelo planeta é muito maior do que a quantidade de seres humanos. Posso citar como exemplo minha própria casa: somos 4 moradores (+ dois cachorros) e toda vez que a casa é dedetizada, a quantidade de baratas que surge lutando pela vida é gigante, posso chutar para mais de 100.

Eu acho que minha história com as baratas começou ainda na infância com uma certa amiga que tinha mania de pegar as baratas pelas anteninhas e sair correndo atrás de mim. Querida Raíssa, isso vai ter volta.

Ah, e falando nisso, eu admiro quem, a sangue frio, consegue simplesmente matar a barata, pegá-la pelas anteninhas e atirar pela janela (já vi muito isso porque as vezes tenho que chamar a minha mãe para me socorrer. Minha mãe é minha heroína anti-baratas).

Já passei inúmeras vergonhas por causa delas.
Já sai correndo do meu quarto tirando a blusa porque achei que uma barata tinha caído em mim. Tinha gente estranha na sala.
Já sai correndo da sala de aula em plena prova porque uma barata passou de baixo da minha cadeira.
Já tive que arquitetar uma fuga pela janela do banheiro porque uma querida barata me encurralou  enquanto eu saía do banho.
Ah, e eu já tentei atravessar o box do banheiro quando uma querida barata surgiu e eu esqueci de abrir a porta para sair correndo.

Coisas desse tipo.
Preciso de tratamento?

Baratas, me deixem em paz.
Até o verão, pelo menos.


Att,
Rafaela.


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