Antes de tudo, temos que confirmar uma coisa que é mais do que certa: sair do país de origem e se aventurar em um intercâmbio também significa engolir alguns sapos. Não saia de casa pensando que irá trabalhar sentadinho em um escritório ou coisas do tipo. Open your mind, galera! Aqui (e em outros países também) se tu não tens um inglês fluente, nacionalidade européia ou um stamp 4, os empregos são aqueles beeem típicos de estrangeiros.
Então vamos para a história:
- Perto de completar 3 meses, entreguei meu currículo para staff em um ''pub'' que tem no Temple Bar. No outro dia me ligaram para ir fazer um teste só que em outro cargo e óbvio que eu fui né (o desespero e a falta do que fazer já estavam acabando comigo). Chegando lá, vi que a vaga era de Promoter (nome chique para panfleteira). Até aí tudo bem. Aguentei tranquila a primeira noite (sim, das 22h até as 4h da manhã). Só que na segunda noite, além de todo cansaço da primeira noite, passei por uma situação meio inusitada que hoje eu acho graça, mas na hora foi tenso!
- Outra experiência que tive aqui foi em um evento palestino (sim..) que eu tinha apenas que recolher copos e lavar. Só que a casa estava tão podre (inclusive o local que os convidados seriam recepcionados) que eu e a outra menina não aguentamos e acabamos organizando e tirando o grosso da sujeira. Cobrei mais caro, claro..
Depois dessas experiências nada legais, acabei me convencendo a focar em encontrar uma vaga como au pair, daí o resto da história vocês já conhecem.
Os empregos mais comuns para estrangeiros aqui são: staff (a pessoa que faz tudo, digamos), Kitchen Porter, cleaner, Au pair, Promoter, Chef de cozinha (se tu tiver algum curso/formação, claro)..
Eu considero que toda experiência é válida sim. No meu caso, valeu para ver que não nasci para empregos noturnos! hahaha
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