21 de março de 2011

acho que acabei aprendendo.

Pra começar essa história, ele foi no meu batizado de ressaca. Hoje vejo as fotos e lembro que eu também fui de ressaca batizar a Malu. E ta aí a primeira coisa que eu aprendi com ele, com meses de vida.
Não há evidências comprovadas de que foi ele que me auxiliou nos primeiros passos, ou nas primeiras palavra ditas, mas eu tenho certeza que ele estava ali por perto.
Anos depois, ele me ensinou que saia com bainha feita não estava com nada, a moda mesmo era aqueles fiozinhos soltos.
Tinha um dom de curar dores na cabeça que me impressionava.
Quando fiz 15 anos, me ensinou a gostar de fotos e me deu minha primeira câmera digital.
Quando eu tinha 16, fez meu primeiro namorado tirar uma foto sentado no colo dele, e por alguns dias nem tive a oportunidade de apresentar o segundo.
Meses depois me disse que eu não precisava usar óculos naquele momento porque o problema ainda era fraco, e meses depois (mais uma vez), me receitou meu primeiro óculos (comido pelo Léo um tempo depois).

De todos os ensinamentos, nunca me esqueço daquele que veio da pior viagem Osório-Porto Alegre pra mim. Quando eu resolvi mudar de cidade (ou resolveram por mim.. nem lembro), a duvida sobre o que fazer já era uma coisa presente na minha vida. E naquela viagem eu escutei uma história de superação, de como aquilo tava fácil pra mim, que eu tinha que dar valor pra oportunidade que meus pais estavam me dando de morar em outra cidade. No fim era verdade mesmo. Ouvi tudo engolindo o choro e a saudade que eu já sentia da minha casa.


Não cumpri a promessa que fiz, mas acredito que aos poucos eu to conseguindo. Ou pelo menos tentando.

No fim fica ainda aquele vazio. O sentimento de "como seria se.." e a saudade, que é gigante!



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